O espetáculo conta a história de amor entre Anton Tchekhov e Olga Knipper: ela uma jovem atriz iniciante; ele, um escritor renomado mais velho e já apresentando os primeiros sinais da tuberculose, que o acompanharia até a morte. O casal se conhece em uma leitura de “A Gaivota” no Teatro de Arte de Moscou. Devido ao clima gélido daquela cidade, Tchekhov passava boa parte do ano em Ialta, longe de Olga, que precisava permanecer em Moscou por conta de seus compromissos com o teatro. Esta situação gerou uma intensa troca de cartas entre os dois; mais de 400 durante o período de seis anos que se encerra com a morte prematura do autor.
Estrelado pelo casal de atores Miriam Freeland e Roberto Bomtempo, TOMO SUAS MÃOS NAS MINHAS é uma peça delicada e emocionante e extremamente bem acolhida pela crítica e pelo público durante toda sua trajetória.
Roberto Bomtempo
Miriam Freeland
Maneco Quinderé
Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque
Texto: Carol Rocamora
Tradução, Adaptação e Direção: Leila Hipólito
Elenco: Roberto Bomtempo e Miriam Freeland
Cenário: Fernando Mello da Costa
Iluminação: Maneco Quinderé
Figurino: Kika Lopes
Idealização: Vittoria Duailibi
Consultora de Projeto: Ilka Marinho Zanotto
“Encenação é primorosa; direção, minuciosa (…) A direção de Leila Hipólito (que também assina a boa tradução) investiga a fundo a riqueza de pensamento e emoção que o texto contém (…) Roberto Bomtempo tem um trabalho excepcionalmente bem dosado para englobar o amor, a doença, a família e sua gigantesca obra teatral (…) Tomo Suas Mãos nas Minhas é um espetáculo comovente e apaixonante, realizado com toda a dedicação que Tchekhov merece.”
- Bárbara Heliodora
O Globo
“Intimidade revelada com delicadeza (…) Cartas entre Tchekhov e sua mulher são transpostas com vigor ao palco (…) Miriam Freeland empresta a sua figura delicada e algo etérea a uma Olga em conflito consigo mesma. A atriz agarra a tensão de Olga com vigor nervoso e oscilações de temperamento. Uma atuação límpida.”
- Macksen Luiz
Jornal do Brasil
“O espetáculo é um trem de emoções a atravessar a História da Rússia e da Arte Ocidental (…) O que se impõe é a força psíquica dele em manter a chama criativa enquanto a doença avança. (…) Diante do público está o autor de As Três Irmãs, Tio Vânia, O Jardim das Cerejeiras, A Gaivota e contos banhados de pungência (…) A contenção emotiva de Roberto Bomtempo e Miriam Freeland evita o derramamento melodramático. É evidente a afinidade da dupla.”
- Jefferson Del Rios
Folha de São Paulo
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